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Crime, Castigo e punição.

Jonas Zair Vendrame fala um pouco sobre O Telefonema que não Fiz, seu livro solo com uma narrativa inquietante e um terror interno.


Para Júlia, o importante era viver o momento, sem pensar em responsabilidades ou compromissos. A bela moça assumia a imaturidade não levando ninguém a sério, até que uma atitude impensada muda tudo. Ao não cumprir uma simples tarefa em seu trabalho, acaba por gerar um problema com dimensões desastrosas e incalculáveis, capaz de mudar a vida de muitas pessoas e principalmente a dela para sempre. O peso da culpa passa a consumir sua mente deixando seu psicológico frágil e abalado. Ela terá que confrontar as consequências da sua falta de profissionalismo e responsabilidade da pior maneira, causando sofrimento e danos irreparáveis a muitas pessoas, incluindo a si mesma. Um erro, uma ligação não feita, uma dívida eterna a se pagar.


Nosso editor, ao avaliar a obra original, encontrou semelhanças com o terror de Raskolnikov no livro Crime e castigo de Dostoiévisk, uma narrativa que mostra o poder o ato e a força das consequências, sejam elas pessoais ou para as pessoas a sua volta. Jonas, de forma breve, fala na entrevista abaixo sobre o processo criativo e as surpresas que a publicação lhe proporcionou.


1 – Conte-nos um pouco de como foi criar a narrativa de “O telefonema que não fiz”


R: Foi um processo bem diferente, na verdade eu escrevi ele mais para mim do que qualquer intenção de publicar. Foi por intermédio de uma amiga que leu que me convenceu e meu editor, Fernando Luiz, que me convenceu que seria uma publicação interessante. Por ser algo sem pretensão ou pressão, acabou sendo uma das coisas mais prazerosas que fiz.


2 – O Poder de um ato falho, o livro fala das consequências de nossos atos, seria um livro alerta?


R: É um livro que ressalta muito do que é o ser humano, todos somos passivos de erros, eu não diria que é um alerta, mas que pode trazer, sim, um ensinamento, uma edificação com valiosas lições de vida.


3 – Como foi a recepção do publico para com uma obra que foge um pouco do seu trabalho de estreia “Relatos de Sangue” ?


R: Surpreendente! Sinceramente eu não podia esperar que fosse melhor, estou acostumado com um publico que gosta de mistério, terror e sangue, mesmo assim meus leitores abraçaram a obra e deram uma chance um gênero diferente. Sou muito feliz com o resultado.


4 – Tem planos para um novo livro em 2020, pode nos contar?


R: Tenho dois novos projetos em andamento, espero poder lançá-los no ano que vem, um a cada semestre.


5 – O Telefonema que não fiz é um livro premiado, imaginava ganhar na categoria melhor suspense 2018 do prêmio Brasil entre Palavras?


R: Não mesmo, foi outra grata surpresa, como disse anteriormente, nem esperava publicar, quanto menos um prêmio desses, fiquei muito feliz e orgulhoso.


6 -O que te inspira a criar narrativas tão surpreendentes?

R: Eu gosto de que o leitor termine a leitura diferente do que ele começou, de que ao terminar ele se sinta de alguma forma modificado com a minha história.


7 – Para você, o suspense nacional é....


R: Muito bom, não deve em nada para os livros estrangeiros, o que precisamos é de uma chance dos leitores para mostrar o quanto nossa literatura é boa.


8 – Deixe um recado aos leitores.


R: Quero deixar meu agradecimento por tanto carinho, por me seguirem, estarem comigo sempre independentemente do que eu lanço no mercado, é fundamental para que eu tenha inspirações e vontade para continuar a escrever. Muito obrigado a todos! Continuem comigo! Continuem dando chances para a nossa literatura!



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