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Nós defendemos o livro, mas só aquele que a gente quer.

  • Foto do escritor: Skull Editora
    Skull Editora
  • 16 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

Uma critica da Skull àqueles que se dizem em prol da literatura nacional e do direito autoral, mas só se for parte da panela.


O que sabemos do mercado literário e livreiro é que ele é uma grande panela, e se você não é um dos legumes aceitos na receita sempre ficará fora do menu.

A Skull sempre foi uma editora contra a pirataria, apoia canais de leitura gratuitos e disponibiliza sempre que possível seus títulos gratuitamente no kindle. Perdemos as contas de quantas vezes enviamos livros digitais gratuitamente a leitores que pedem em nossas redes. Tudo seguindo os padrões de envio direto ao kindle.

Recentemente contactamos a SNEL - Sindicato Nacional de Editores de Livros a respeito do sistema criado por eles junto com a ABDR - Associação Brasileira dos Direitos Reprográficos para denunciar pirataria digital. Em seu site a seguinte citação:


"O respeito ao direito autoral é fundamental para ampliar a cultura, a educação e a circulação do conhecimento de um país. Denuncie à ABDR." - Veja Aqui no final da página.

Entramos em contato inicialmente com SNEL, pois não somos associados, e o retorno célere deles foi:


"Primeiramente, agradecemos o contato, o SNEL, juntamente à Associação Brasileira de Direitos Reprográficos, mantêm intensa e bem sucedida campanha contra a pirataria digital e, para tal, foi criado um site com um formulário onde pode ser feita a denúncia que será devidamente tratada (independente de vínculo associativo):"

INDEPENDENTE DE VÍNCULO ASSOCIATIVO...


Isso foi ótimo, estamos no canal correto para denúncias independente da patota editorial. Mas ai, veio a ABDR:


"Obrigado pelo envio da denúncia abaixo.
Contudo verificamos que sua editora ainda não é associada à ABDR, e só podemos atuar em favor de nossas editoras associadas, ou associadas ao SNEL."

É Incrível como aqueles que se dizem a favor da proteção e contra a pirataria, são contra a pirataria dos coleguinhas do parque e os outros, que percam a bola. Apesar de a pirataria não nos afetar, graças a Deus, a proposta SNEL x ABDR nunca, em momento algum, informou que só atendem quem se filia aos seus partidos, ou os apoia financeiramente,. mesmo ABDR sendo sem fins lucrativos, só atendem editoras filiadas a SNEL.

E sendo nosso direito, por produto e autoral, estamos certos em buscar canais de denúncia formal.

Já não é de hoje que o mercado apresentado em listas e portais literários é um lado da moeda, é uma parcela mínima que se diz gigante sem olhar produções independentes e editoras jovens que igualmente movimentam o mercado. Agora a pergunta: Qual a usabilidade do canal disponível no site da SINEL, e qual a importância da ABDR para quem não se submete aos seus termos?

Seguiremos nossa luta interna com advogados para derrubar qualquer site ou pessoa que disponibilize nossos textos de forma ilegal, mas sentimos que a ausência de um órgão de apoio e regulador para TODOS os produtores editoriais faz falta.

Viver nessa panela elitista que só apoia quem assina um cheque ou é relevantemente interessante aos olhos do mercado não levará a lugar nenhum esse nosso tão combalido mundinho literário.

Ficam os questionamentos e critica aos retornos falhos dos que se dizem apoiadores da literatura e protetores dos direitos autorais. Direitos de quem?


Esse texto será atualizado caso alguma das associações responderem nossos e-mails.

 
 
 

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